segunda-feira, 9 de maio de 2011

Quem precisa de 2012? O fim já começou!

In Memorian aos esquecidos casos brasileiros.


 A cada dia nos surpreendemos com uma novidade ruim diferente e já se tornou tão comum a nós essas fatalidades que nem se quer nos chocamos, apenas tomamos conhecimento da notícia e seguimos nossas metódicas vidas como se nada estivesse acontecendo.
Banalizou-se a vida. O outro já não é importante se não for próximo ou não houver uma importância econômica para nós.
Porém quando o que acontece interfere no nosso bem-estar e na ordem natural das coisas da nossa vida temos o clamor da mudança apoiado pela mídia e pela população até onde interessa a eles.
Quem ainda se lembra dos casos policiais polêmicos de cinco anos atrás? A mídia sensacionalista divulga os fatos, impõe a preocupação popular e até que ponto ela poderá ir, além de que tudo deve ser esquecido no próximo desastre.
 Não podemos deixar que os outros paguem pelos nossos pecados, que a nossa arrogância, a suposta falta de tempo e a hipocrisia congelem nosso coração.
 Os casos recentes no Brasil e no mundo não devem ser esquecidos. Entre eles podemos citar o caso do assassinato de doze alunos no Rio de Janeiro, realidade antes distante que chocou a população como um todo.  Está havendo apoio popular às famílias das vítimas. Mas até quando? Até o próximo jorrar de sangue inocente? Ou até agora que já caiu em esquecimento visto que a mídia já está mais preocupada com a morte de Osama Bin Laden.
A preocupação com o ser humano deve ser constante. Perceber e lutar contra a violência é importante, porém morrem por dia muito mais que doze pessoas de fome, vítimas da nossa ganância e falta de amor.
E, enquanto isso voltamos nossos olhos para tão longe. Para a fome na África ou o tsunami no Japão, enquanto próximo de nós temos tantos precisando de apoio. É linda a preocupação com os distantes, porém sem fechar os olhos para o que nos rodeia.
Está na hora de mudar isso. Vamos criar a consciência humana de que o mal nos cerca pelos lados, porém se o bem de dentro de cada um de nós pudesse sair, venceríamos muitos desses problemas não apenas por ser politicamente correto, mas por sermos humanos.

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