sábado, 30 de julho de 2011

E eu já tenho dezesseis

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                 Em primeiro lugar, minhas sinceras e humildes desculpas aos meus leitores pela ausência nesses dias, como sabem eu estava de férias, porém, ao retornar, tive contratempos com  a casa cheia de parentes por causa da minha avó que passou por uma cirurgia, mas passa bem e o meu pc q resolveu dar pau, mas aos poucos as coisas se ajeitam e voltam aos trilhos.
                  Gostaria inclusive de agradecer o apoio dos amigos e familiares e todas as orações neste momento complicado da saúde da minha avó .
                  Em segundo lugar, àqueles que possuem alguma sugestão para tema das próximas postagens será bem-vindo, postem nos comentários.
                 Vamos à postagem de hoje e como sempre peço que me ajudem na divulgação do blog, obrigada desde já. :)
Beijinhos Carinhosos!
Keilly SRM

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           A melhor época da vida, cheia de encantos, estamos nos sentindo donos de nós, quase livres e, de repente, nos deparamos com todas as responsabilidades de ser adolescentes.
           Nesta idade não somos nem adultos e nem crianças e tudo está acontecendo ao mesmo tempo. Se mostramos nossa imaturidade natural logo é cobrado o comportamento de um adulto e quando apresentamos o desejo por uma vida adulta somos repreendidos por sermos "jovens demais".
            Na escola, por mais que sejamos aplicados aos estudos, somos cada vez mais cobrados por erros que às vezes se devem à má qualidade da educação que recebemos desde a base e assim não podemos evoluir como deveríamos. 
            O ensino médio já começa com a pressão do enem e do vestibular para os quais somos mal preparados e muitas vezes poucos esforçados por não termos em mente a visão do futuro profissional e pessoal pretendido e tão almejado pela família.
            Por sua vez, a família, cobra toda a "educação" que nos deu, sem contar com a revolta que sentimos com tudo e com todos e a pressão que sofremos nessa fase, assim essa educação torna-se o nosso silêncio programado para aceitar tudo e se calar diante das ordens de pessoas que nunca fizeram nada por você, estão errados e ainda pensam que merecem seu respeito só porque viveram mais tempo que você ou porque possuem laços sanguíneos conosco. Mesmo assim é na família que aprendemos tudo e devemos ter o apoio e a estrutura necessária para sermos bons adultos, e se ela não ajudar todo o trabalho da sua vida poderá ser perdido simplesmente por falta de esforço seu e dos outros para que seu projeto de vida desse certo.
            Muitos adolescentes trabalham, seja para conquistar sua própria independência, para ajudar os pais ou apenas para ocupar-se de algo, porém é ótimo para nos ensinar o valor do dinheiro, como administrá-lo, nos torna úteis e amadurecidos, entretanto o trabalho não pode tomar o espaço dos estudos e evolução pessoal.
          Você bem sabe que suas responsabilidades (ou a má organização aliada à preguiça típica da idade) já tomaram seu tempo de lazer que é muito importante para o descanso e o desenvolvimento intelectual e não pode ser deixado de lado.
          Com dezesseis anos já podemos votar e escolher os representantes políticos do país, e quem sabe daqui a alguns anos possamos dirigir e, por fim, ter a maioridade penal tornando-nos um adulto completo para mostrar a todos que somos jovens capazes de prosseguir com o futuro de um país que dará certo e que a maturidade não tem a ver apenas com a idade e sim com a experiência pessoal. Com dezesseis anos a maioria de nós já está pronto inclusive para cursar uma faculdade quando passamos em seus processos seletivos e não é justo frear esses talentos.
          Aqui vai um apelo ao país: se vocês acreditam na formação que deram às suas crianças, façam delas adultos, se não acreditam os erros foram seus, mudem já seus métodos e permitam a evolução desse povo forte, de um Brasil em ascensão e deixem em nossas mãos de uma vez por todas a chance de continuar a formar uma nação ainda melhor e cada vez mais brasileira! 


Keilly SRM 
       

domingo, 3 de julho de 2011

Postagem de férias!

         Meus queridos leitores, estou curtindo férias em Goiás, e não mais postarei até o meu retorno, até lá leiam e comentem as postagens antigas e esta e por favor divulguem o blog! Boas férias! 
Beijinhos Carinhosos!
Keilly SRM


CADA VEZ

Cada vez que seus olhos se iluminam no meu olhar
E seu sorriso se abre para o meu
Imagino o que tu imaginas
Sonho o que tu sonhas.

Cada vez que tocas meu rosto com carinho
E abraça-me com ternura
Penso em não te perder
E em construir uma história com você.

Cada vez que me falas ao ouvido
E passeias pelo meu cabelo
Arrepia-me a alma
Ilude meus sonhos juvenis.

Sei que também se lembra de mim
E as mesmas coisas acontecem com você
Cada vez que na madrugada tenta resistir
E seus sentimentos te roubam de mim.
E luta contra seu próprio destino
Para nunca desistir
Cada vez que sonhar,
Lembre de mim.



Saudade é um sentimento que nos corrói por dentro, vaza pelos olhos e palpita o coração.


Adeus que eu já vou me embora que 
Goiás  tá me chamando!!



terça-feira, 21 de junho de 2011

Castelo em Ruínas.

Se o Brasil fosse um castelo ele seria a tempos atrás um casebre com reis esforçados e uma bela vista para o mar, florestas exuberantes e um povo feliz.
Tornou-se um casarão com reis cada vez mais preguiçosos e despreocupados com a população, a vista cheia de favelas, um cristo que não protege ninguém, grandes estádios para garantir circo, porque o pão já é pouco, e um povo que finge estar contente, mas sofre as conseqüências do seu governo e de um passado histórico de lutas, sofrimento, escravidão e morte.
Hoje, a fachada já não é tão bela. Os príncipes são sapos de feitiço irreversível. Os contos de fadas já não têm um palco descente e seus finais não são mais tão felizes. As princesas de outrora viraram rainhas do funk. Os cavalos brancos tornaram-se carros de racha. As fadas madrinhas ainda existem e são as mesmas, porém a crença nelas morreu.
O país está em declínio intelectual. É por isso que essas mudanças para pior acontecem.
A cultura brasileira formada pelas etnias colonizadoras, os índios e os negros vem sido perdida e trocada pelo lixo estrangeiro enfiado por nossas gargantas a cada despertar com músicas, propagandas, filmes, marcas e modelo de vida. Tudo impulsionado pela globalização, a mídia e o capitalismo norte-americano.
A partir do momento da chegada dos portugueses já fomos importunados a mudar.  Aceitar a sua cultura e viver à sua maneira. Aí escravizaram os índios, os exploraram e quando se cansaram de matá-los, pois se recusavam a sucumbir às suas ordens, procuraram um novo povo em mares distantes para os servirem. Os negros passaram por humilhações ainda piores na condição de escravos.
A democracia venceu. O povo foi liberto da escravidão trabalhista, em hipótese. Mas ainda sofreu muito por não haver boas condições de vida, educação, arte e cultura, que nunca foi devidamente apoiada no Brasil, daí os reflexos das ruínas do castelo.
Nesse momento os frágeis alicerces do castelo estão a ponto de cederem, pois a juventude controlada e manipulada por padrões sociais impostos pela mídia e por seus “ídolos” vêm sendo cada dia mais privada de cultura puramente nacional e de educação básica de qualidade.
Quem conhece o passado histórico do Brasil entende que o nosso passado de colônia explorada nos permite ter essa mediocridade que nos torna fadados a sermos escravos sempre, seja do governo, do sistema, das potências mundiais ou apenas de um líder mais carismático que nós mesmos.
Fatidicamente perdemos amigos todos os dias para o modismo. Perdemos nós mesmos. Perdemos o bom senso.
A única maneira de lutar contra isso é fortalecendo nossa população para manter o senso crítico escolhendo o melhor para cada um, fazendo aquilo que lhe agrada e mais nada.
Lutemos por uma educação melhor. Uma população culta vota bem, luta pelos seus direitos e é garantia de sucesso do país. Pois se o castelo todo depende de nós, a economia pode até ir bem, mas se os pilares do conhecimento não o sustentarem ele arruinará da mesma forma.


 Sigam-me! @keillysrm